terça-feira, 27 de julho de 2010



Evangelho (Mateus 13,36-43)

Terça-Feira, 27 de Julho de 2010
17ª Semana Comum


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— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Parábola do joio

Dentre as parábolas que encontramos nos Evangelhos (cerca de 30), duas delas são seguidas de uma explicação, com um caráter catequético. São a parábola do semeador e esta parábola do joio, que é exclusiva de Mateus. Há um consenso de que estas explicações são elaborações das comunidades primitivas ao fazerem memória
do ministério de Jesus. Ao atribuir a cada imagem da parábola um sentido determinado, passa-se a fazer uma interpretação alegórica. Ela tem claramente um sentido escatológico e apocalíptico, isto é, fala mais do fim dos tempos do que do Reino presente entre os discípulos. A escatologia apocalíptica tem origem no Dia de Javé, dia da vingança de Javé sobre os inimigos de Israel, e é impregnada de discriminação e violência, destoando da prática misericordiosa
de Jesus.


Autor: José Raimundo Oliva


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