terça-feira, 13 de julho de 2010


As cidades que não creram

Evangelho (Mateus 11,20-24)

Terça-Feira, 13 de Julho de 2010
15ª Semana Comum


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— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 20Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido.
21“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
22Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Comentário do Evangelho

Tiro e Sidônia

Concluído o "discurso missionário" em que Mateus reúne várias sentenças de Jesus, seguem-se um julgamento sobre "esta geração" que rejeitou João Batista e Jesus e uma lamentação sobre três cidades. Esta dura lamentação está também em Lucas inserida no envio dos "setenta e dois" em missão. A lamentação não se dirige às
grandes cidades helênicas da Galileia, como Séforis e Tiberíades. As cidades imprecadas são de médio porte, sob influência de sinagogas locais. Corazim e Betsaida situavam-se ao norte de Cafarnaum, todas às margens do Mar da Galileia. Cafarnaum é a cidade da residência de Jesus. As cidades comparadas são: Tiro e Sidônia, cidades gentias, na costa norte mediterrânea, e malvistas pelos judeus; Sodoma e Gomorra são cidades-símbolo da corrupção na tradição de Israel, destruídas por castigo divino no Primeiro Testamento. A censura às cidades tem o sentido de censura ao poder político-religioso nelas sediado.


Autor: José Raimundo Oliva

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