Deus se revela aos simple
Quarta-Feira, 14 de Julho de 2010
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pe¬que¬ninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor
Comentário do Evangelho
A revelação de Jesus
Nesta breve oração de louvor, seguida da afirmação da união de conhecimento entre o Filho e o Pai, encontramos semelhanças de estilo com outras passagens do Evangelho de João, relativas a Jesus: dirigir-se diretamente ao Pai, em oração de louvor (Jo 11,41b-42); tudo entregue pelo Pai e a revelação do Filho (Jo 17,6); o conhecimento entre o Filho e o Pai (Jo 17,25-26). De maneira sublime é afirmada a acolhida dos pequeninos pelo Pai. Os pequeninos são os pobres bem-aventurados, simples e humildes, privados e carentes, em busca do socorro de Deus e ansiosos pela mudança do sistema de opressão. Os sábios e entendidos são os autossuficientes peritos da Lei e os que, usando seus dons, ascenderam ao poder tornando-se opressores e, bem instalados em seus privilégios, não querem mudanças. Os critérios de valor, a partir da ótica do amor de Deus, são incompatíveis com os critérios do mundo de privilégios, riqueza e poder. Completando a oração, Jesus afirma a sua união de conhecimento com o Pai, que é a
fonte da sua revelação. Em Deus a relação de conhecimento é relação de amor. A revelação de Jesus é para o mundo, para todos que têm fome e sede de justiça, e são solidários com os pobres, pequeninos e excluídos.
Evangelho (Mateus 11,25-27)
Quarta-Feira, 14 de Julho de 2010
São Camilo de Léllis
A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pe¬que¬ninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor
Comentário do Evangelho
A revelação de Jesus
Nesta breve oração de louvor, seguida da afirmação da união de conhecimento entre o Filho e o Pai, encontramos semelhanças de estilo com outras passagens do Evangelho de João, relativas a Jesus: dirigir-se diretamente ao Pai, em oração de louvor (Jo 11,41b-42); tudo entregue pelo Pai e a revelação do Filho (Jo 17,6); o conhecimento entre o Filho e o Pai (Jo 17,25-26). De maneira sublime é afirmada a acolhida dos pequeninos pelo Pai. Os pequeninos são os pobres bem-aventurados, simples e humildes, privados e carentes, em busca do socorro de Deus e ansiosos pela mudança do sistema de opressão. Os sábios e entendidos são os autossuficientes peritos da Lei e os que, usando seus dons, ascenderam ao poder tornando-se opressores e, bem instalados em seus privilégios, não querem mudanças. Os critérios de valor, a partir da ótica do amor de Deus, são incompatíveis com os critérios do mundo de privilégios, riqueza e poder. Completando a oração, Jesus afirma a sua união de conhecimento com o Pai, que é a
fonte da sua revelação. Em Deus a relação de conhecimento é relação de amor. A revelação de Jesus é para o mundo, para todos que têm fome e sede de justiça, e são solidários com os pobres, pequeninos e excluídos.
Autor: José Raimundo Oliva
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