sábado, 16 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 12,46-50)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Ma­teus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”.
48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Maria une-se à vontade do Pai

Este episódio que envolve a família de Jesus é narrado nos três evangelhos sinóticos. O evangelho de Marcos o insere em um contexto de incompreensão da missão de Jesus por sua família e de forte rejeição da parte dos escribas, em Cafarnaum. Mateus introduz este episódio após quatro narrativas de conflitos com fariseus e escribas, preparando a série de parábolas que o seguem. O núcleo da narrativa é o argumento fundamental colocado por Jesus: se os próprios laços familiares são superados pelo compromisso em fazer a vontade do Pai, na construção do Reino dos Céus, tanto mais o serão os demais laços e compromissos. Jesus, em vista da promoção da vida que é a realização concreta desta vontade do Pai, já excluíra o sábado, a mais preciosa observância dos fariseus. Os simples vínculos carnais não são motivo de motivo de ufania ou glória. A maternidade carnal de Jesus é grandiosa para Maria. Porém esta grandiosidade resultou de algo maior que foi a sua fé. Por sua fé, ao aceitar ser a mãe do Filho de Deus e assumir os encargos decorrentes desta maternidade, Maria une-se à vontade do Pai estando, assim, integrada na família divina, que dela teve origem.

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