sábado, 9 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 10,24-33)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24“O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. 25Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Bel­zebu, quanto mais aos seus familiares!
26Não tenhais medo deles, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. 27O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, pro­clamai-o sobre os telhados! 28Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno!
29Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. 30Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. 31Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.
32Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. 33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Proclamar a mensagem libertadora

Ainda dentro das advertências aos discípulos enviados em missão, Mateus reúne outro bloco de ditos de Jesus.
Os poderosos amantes do dinheiro, que perderam suas almas, matam a alma daqueles que seduzem e matam o corpo dos que resistem e os denunciam. A proposta de Jesus não é a de um confronto com os opressores, mas sim, na fidelidade ao Pai, proclamar a mensagem libertadora e vivificante, sem medo da morte. O discípulo doa-se confiante no amor atento e na providência do Pai, expressos pela imagem dos pardais e dos cabelos de sua cabeça, sem medo dos que matam o corpo, como aconteceu com Jesus.

José Raimundo Oliva

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