Evangelho (Lucas 19,45-48)
Sexta-Feira, 20 de Novembro de 2009
33ª Semana Comum
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— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Os três evangelistas sinóticos, conforme sua metodologia catequética, colocam esta denúncia contra o templo no fim do ministério de Jesus, como o momento culminante de embate com as autoridades religiosas do judaísmo, seguindo-se a sua morte. Já o evangelista João o insere no início de seu Evangelho, como ponto de partida para outras quatro denúncias contra o sistema do templo, por ocasião das cinco visitas de Jesus a Jerusalém. E o fato que suscita a
reação fatal daquelas autoridades religiosas é a ressurreição de Lázaro por Jesus. O templo de Jerusalém era o núcleo da teocracia de Israel, englobando os poderes religioso, econômico e político, e possuía uma dependência onde funcionava o Tesouro. Aí eram depositadas as riquezas acumuladas a partir dos diversos tributos prescritos pela Lei. A denúncia ao templo, por parte de Jesus, visa à libertação do povo oprimido sob jugo de uma instituição que, em nome de Deus, favorecia o enriquecimento das elites e excluía as maiorias empobrecidas. Este templo é fadado à destruição, enquanto Jesus permanece por toda a eternidade. Com ele, o espaço da presença de Deus é a comunidade. Entra-se em comunhão com Jesus pelo amor, pelo perdão e pela partilha vividos na comunidade
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
O espaço da presença de Deus
O espaço da presença de Deus
Os três evangelistas sinóticos, conforme sua metodologia catequética, colocam esta denúncia contra o templo no fim do ministério de Jesus, como o momento culminante de embate com as autoridades religiosas do judaísmo, seguindo-se a sua morte. Já o evangelista João o insere no início de seu Evangelho, como ponto de partida para outras quatro denúncias contra o sistema do templo, por ocasião das cinco visitas de Jesus a Jerusalém. E o fato que suscita a
reação fatal daquelas autoridades religiosas é a ressurreição de Lázaro por Jesus. O templo de Jerusalém era o núcleo da teocracia de Israel, englobando os poderes religioso, econômico e político, e possuía uma dependência onde funcionava o Tesouro. Aí eram depositadas as riquezas acumuladas a partir dos diversos tributos prescritos pela Lei. A denúncia ao templo, por parte de Jesus, visa à libertação do povo oprimido sob jugo de uma instituição que, em nome de Deus, favorecia o enriquecimento das elites e excluía as maiorias empobrecidas. Este templo é fadado à destruição, enquanto Jesus permanece por toda a eternidade. Com ele, o espaço da presença de Deus é a comunidade. Entra-se em comunhão com Jesus pelo amor, pelo perdão e pela partilha vividos na comunidade
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