quinta-feira, 14 de junho de 2012
Evangelho (Mateus 5,20-26)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’.
22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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Postado por José Roberto às 00:00
Marcadores: Evangelho
Comentário do Evangelho
A reconciliação mantém a paz e a vida
No evangelho de Mateus são frequentes as referências à justiça. A justiça é a prática pela qual homens e mulheres, todos, tenham garantidos seus direitos que proporcionam uma vida digna e plena. Do ponto de vista religioso, a justiça era interpretada, pelos escribas e fariseus, como sendo o tratamento diferenciado de Deus para com os "justos" e para com os "pecadores".
O preceito do decálogo, "não matarás", vigorava para o convívio no seio do povo de Israel. Contra os inimigos deste povo, contudo, seria exercida a vingança exterminadora de Deus.
O texto, com uma hipérbole literária, exprime que a novidade recebida de Jesus é que, mais do que não matar, não se pode desprezar ou odiar o irmão. E mais importante do que qualquer ato de culto é a reconciliação. Pela reconciliação é mantida a paz, a unidade e a vida na comunidade.
José Raimundo Oliva
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