Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,1-5
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4, 12)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4, 12)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo disse Jesus aos seus
discípulos: 1"Não julgueis e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis
julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com
a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do
teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?
4Ou, como podes dizer a teu irmão: 'Deixa-me tirar o cisco do teu olho',
quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a
trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do
olho do teu irmão"
.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI
Encíclica «Caritas in veritate», §§ 1-5
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI
Encíclica «Caritas in veritate», §§ 1-5
«Tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás melhor para tirar
o argueiro da vista do teu irmão.»
o argueiro da vista do teu irmão.»
O amor - «caritas» - é uma força
extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e
generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua
origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem
próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar
plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre
si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 32).
A caridade é amor recebido e dado; é
«graça» («cháris»). A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no
Espírito Santo. É amor que, pelo Filho, desce sobre nós. É amor
criador, pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados.
Amor revelado e vivido por Cristo (cf. Jo 13, 1), que é «derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5). Destinatários do amor de
Deus, os homens são constituídos sujeitos de caridade, chamados a
fazerem-se eles mesmos instrumentos da graça, para difundir a caridade
de Deus e tecer redes de caridade.
A esta dinâmica de caridade recebida
e dada, propõe-se dar resposta a doutrina social da Igreja. Tal
doutrina é [...] proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade; é
serviço da caridade, mas na verdade. [...] O desenvolvimento, o
bem-estar social, uma solução adequada dos graves problemas
socioeconómicos que afligem a humanidade precisam desta verdade. Mais
ainda, necessitam que tal verdade seja amada e testemunhada. Sem
verdade, sem confiança e amor pelo que é verdadeiro, não há consciência e
responsabilidade social, e a actividade social acaba à mercê de
interesses privados e lógicas de poder, com efeitos desagregadores na
sociedade, sobretudo numa sociedade em vias de globalização que
atravessa momentos difíceis como os actuais.
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