quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Vigiar para ser fiel

Evangelho (Mateus 24,42-51)

Quinta-Feira, 26 de Agosto de 2010
21ª Semana Comum


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— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! 43Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.
44Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. 45Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar.
47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Vigiai e orai

Temos aqui duas parábolas sobre a necessidade de vigiar, na espera dos últimos tempos (escatologia). A advertência inicial "vigiai" também é dirigida por Jesus aos discípulos na sua oração no Monte das Oliveiras, na
eminência de sua prisão, por três vezes, com a conclusiva: "Vigiai e orai, para não cairdes em tentação". Como o dono da casa que não quer que seus bens sejam tomados pelo ladrão, os discípulos também devem vigiar continuamente para que sua vida não seja tomada pelos poderosos deste mundo, na ambição do dinheiro. Mas em que consiste a vigilância? A parábola seguinte o esclarece. O discípulo deve agir como o servo prudente. A proposta é assumir o serviço aos mais carentes como realização pessoal e partilha da vida. É a prática do amor solidário, não apenas em vista de um bem futuro, mas na comunhão de vida eterna com o próprio Jesus presente, hoje, entre os irmãos.


Autor: José Raimundo Oliva


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