Evangelho (Mateus 6,7-15)
Quinta-Feira, 17 de Junho de 2010
11ª Semana Comum
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— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus.
11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus.
11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
A oração
Jesus dirige-se a Deus, chamando-o de Abba ("paizinho, painho, papai"). Jesus nos revela que a relação de Deus com os homens e mulheres é uma relação de geração no amor e para o amor eterno. Para exprimir esta relação,
é usada a imagem do "pai", que também pode ser da "mãe". Os Evangelhos registram, com frequência, momentos de oração de Jesus. Esta sua oração estimulava os discípulos, e também nos estimula a orar. E o próprio Jesus nos ensina como fazê-lo. A oração não consiste na exterioridade de gestos e palavras. Supõe o abandono confiante nas mãos de Deus, a consciência de sua presença entre nós, e o cultivo das disposições para a prática dos gestos concretos de união de vontade com Deus. É a conversão do coração à prática da partilha, consolidando as relações fraternas pelo perdão recíproco e pela reconciliação. Assim se constrói o novo mundo possível, de paz entre as pessoas e as nações.
A oração
Jesus dirige-se a Deus, chamando-o de Abba ("paizinho, painho, papai"). Jesus nos revela que a relação de Deus com os homens e mulheres é uma relação de geração no amor e para o amor eterno. Para exprimir esta relação,
é usada a imagem do "pai", que também pode ser da "mãe". Os Evangelhos registram, com frequência, momentos de oração de Jesus. Esta sua oração estimulava os discípulos, e também nos estimula a orar. E o próprio Jesus nos ensina como fazê-lo. A oração não consiste na exterioridade de gestos e palavras. Supõe o abandono confiante nas mãos de Deus, a consciência de sua presença entre nós, e o cultivo das disposições para a prática dos gestos concretos de união de vontade com Deus. É a conversão do coração à prática da partilha, consolidando as relações fraternas pelo perdão recíproco e pela reconciliação. Assim se constrói o novo mundo possível, de paz entre as pessoas e as nações.
Autor: José Raimundo Oliv
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