segunda-feira, 31 de maio de 2010

  • A exemplo do ano passado a 2ª Romaria do Terço dos Homens Mãe Rainha ao Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis na Serra do Lima em Patu-RN foi um verdadeiro sucesso, tivemos participação de quase todas as cidades da Diocese e ainda pra nossa alegria participaram da romaria a Arquidiocese de Natal representada pela cidade de Pendências. O evento teve inicio na Matriz de Nossa Senhora das Dores aonde Padre Flávio Augusto diretor espiritual do Terço dos Homens deu as boas vindas e a benção as caravanas, em seguida todos seguiram em oração até o santuário que fica aproximadamente 3,5km de distancia da Matriz, no santuário houve a missa Presidida por Dom Mariano e concelebrada pelos Padres Flávio Augusto e Erivon. Dom Mariano convocou os homens já para a 3ª romaria e deu a cada um uma missão, que todos tragam mais um homem para participar da romaria. Após a Santa Missa houve um intervalo para lanches, passeio pelo santuário e confissões individuais, em seguida foi recitado o santo terço, feitas as considerações finais e a benção da 2ª Romaria.
  • MISSA PRESIDIDA POR DOM MARIANO E CONCELEBRADA POR Pe. FLÁVIO E ERIVON

    BENÇÃO FINAL
    BANNER REPRESENTANDO SUAS PARÓQUIAS
    CAMINHANDO RUMO AO SANTUÁRIO

    PREPARAÇÃO PARA A SANTA MISSA

    sexta-feira, 28 de maio de 2010


    A minha casa é 'Casa de Oração

    Evangelho (Marcos 11,11-26)

    Sexta-Feira, 28 de Maio de 2010
    8ª Semana Comum


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
    — Glória a vós, Senhor.

    Tendo sido aclamado pela multidão, 11Jesus entrou, no Templo, em Jerusalém, e observou tudo. Mas, como já era tarde, saiu para Betânia com os doze. 12No dia seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus teve fome. 13De longe, ele viu uma figueira coberta de folhas e foi até lá ver se encontrava algum fruto. Quando chegou perto, encontrou somente folhas, pois não era tempo de figos. 14Então Jesus disse à figueira: “Que ninguém mais coma de teus frutos”. E os discípulos escutaram o que ele disse.
    15Chegaram a Jerusalém. Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no Templo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombas. 16Ele não deixava ninguém carregar nada através do Templo. 17E ensinava o povo, dizendo: “Não está escrito: `Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? No entanto, vós fizestes dela uma toca de ladrões”. 18Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei ouviram isso e começaram a procurar uma maneira de o matar. Mas tinham medo de Jesus, porque a multidão estava maravilhada com o ensinamento dele. 19Ao entardecer, Jesus e os discípulos saíram da cidade. 20Na manhã seguinte, quando passavam, Jesus e os discípulos viram que a figueira tinha secado até a raiz. 21Pedro lembrou-se e disse a Jesus: “Olha, Mestre: a figueira que amaldiçoaste secou”. 22Jesus lhes disse: “Tende fé em Deus. 23Em verdade vos digo, se alguém disser a esta montanha: `Levanta-te e atira-te no mar`, e não duvidar no seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer, assim acontecerá. 24Por isso vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será. 25Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém, 26para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    A misericórdia e o perdão

    Marcos insere a narrativa da expulsão dos vendedores do Templo na parábola da figueira. Esta figueira estéril representa o sistema religioso do Templo, infiel ao projeto de Deus. O Templo tinha um anexo, o tesouro, onde se guardavam as riquezas acumuladas a partir das ofertas do povo. Transformara-se em "um antro de ladrões". Jeremias já havia feito denúncia semelhante (Jr 7,11). A fé que remove a montanha (o Monte Sion, com Jerusalém e o Templo, diante do qual estavam Jesus com os discípulos) significa a libertação da estrutura religiosa que oprimia o povo. A misericórdia e o perdão são o que agrada ao Pai que está nos céus.


    Autor: José Raimundo Oliva


    quarta-feira, 26 de maio de 2010



    Os apóstolos sonhavam com honrarias


    Evangelho (Marcos 10,32-45)

    Quarta-Feira, 26 de Maio de 2010
    São Filipe Néri





    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, 32os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia na frente. Os discípulos estavam espantados, e aqueles que iam atrás estavam com medo. Jesus chamou de novo os Doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele: 33“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. 34Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias ele ressuscitará”. 35Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. 36Ele perguntou: “Que quereis que eu vos faça?” 37Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”
    38Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” 39Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós be­bereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. 40Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”.
    41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. 42Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; 44e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. 45Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.”

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    A prática dominadora dos poderosos

    Jesus dirige-se a Jerusalém, capital do Judaísmo, para aí fazer seu anúncio libertador. Sabe que está ameaçado de morte, mas não renuncia à sua liberdade de anunciar o Reino. Ele adverte os discípulos sobre isso. Eles ainda acham que Jesus poderia liderar um movimento de libertação da nação judaica. É o que se vê no pedido de Tiago e João a
    Jesus. Eles pensam em posições de destaque em um reino de poder temporal. Jesus, em resposta, confronta a prática dominadora dos poderosos deste mundo com a prática de serviço que deve caracterizar as comunidades
    de discípulos que formam o Reino de Deus presente entre nós.


    Autor: José Raimundo Oliva


    terça-feira, 25 de maio de 2010


    "Cem vezes mais"

    Evangelho (Marcos 10,28-31)

    Terça-Feira, 25 de Maio de 2010
    São Gregório VII


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos” 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.



    Comentário do Evangelho

    Renunciar aos bens privados

    Pedro, representando a comunidade dos discípulos, diferencia-se do homem rico que não quis abrir mão de seus bens para seguir Jesus. Afirma sua opção de abandonar o apego ao bem privado e gozar do bem partilhado, comunitário. À própria família é feita a proposta de sair da redoma do isolamento doméstico e participar das relações comunitárias de partilha e fraternidade. Este não é um caminho de perfeição exclusivo para minorias religiosas. É o caminho do seguimento de Jesus na construção do mundo novo de justiça e paz: renunciar aos bens privados para usufruir dos bens comuns. Evidencia-se a proposta da rejeição dessa estrutura social, com inversão entre os
    "primeiros" e os "últimos". É um projeto que contraria a acumulação capitalista privada resultante da exploração do trabalho dos pequenos empobrecidos. Este projeto, assumido por causa de Jesus e do Evangelho, suscitará a perseguição por parte dos ricos beneficiários do projeto capitalista. É um projeto que, realizado agora, se insere na vida eterna do "mundo futuro". É a concretização do sonho de um mundo novo, na paz da comunhão com a natureza, com o próximo e com Deus.


    Autor: José Raimundo Oliva


    segunda-feira, 24 de maio de 2010


    O moço rico

    Evangelho (Marcos 10,17-27)

    Segunda-Feira, 24 de Maio de 2010
    8ª Semana Comum


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” 18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
    20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!” 22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” 24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!” 26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    O fundamento da injustiça

    Vem a Jesus um judeu fiel à Lei. Jesus lhe recorda os mandamentos da Lei como caminho para a vida eterna, e ele afirma ser um piedoso observante de tudo. Diante da proposta de despojar-se das riquezas, o piedoso abandona
    o convite de Jesus para entrar na vida eterna. O acúmulo de riquezas por parte de alguns é o fundamento da injustiça na sociedade, que exclui as maiorias pobres. É uma afronta ao projeto do Reino de Deus. Porém Jesus confia que pode tocar os corações de modo que em um novo mundo solidário sejam abolidas as barreiras da exclusão.


    Autor: José Raimundo Oliva

    sexta-feira, 21 de maio de 2010




    O testemunho de Pedro


    Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

    Evangelho (João 21,15-19)

    Sexta-Feira, 21 de Maio de 2010
    7ª Semana da Páscoa





    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
    16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. 19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    Os discípulos retornam à Galileia

    Há indícios de que o capítulo 21 do Evangelho de João seja um acréscimo tardio, embora tal interpretação não tenha consenso pleno. Depois da crucifixão de Jesus, os discípulos retornam à Galileia. Estando os discípulos no barco para a pesca, Jesus se aproxima da praia, orienta os discípulos, e a pesca é surpreendente. Jesus prepara peixe e pão e os partilha com os discípulos. Na segunda parte desta narrativa, Pedro, com três afirmações de amor a Jesus, é resgatado da tríplice negação no momento da prisão de Jesus, e é instituído como o pastor das ovelhas de Jesus.
    Agora, a sua fidelidade manifestará a glória de Deus, até o martírio. A narrativa exprime a tradição já formada do primado de Pedro e de seu martírio.


    Autor: José Raimundo Oliva

    quinta-feira, 20 de maio de 2010


    Evangelho (João 17,20-26)



    Quinta-Feira, 20 de Maio de 2010
    7ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.
    22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
    26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.

    Comentário do Evangelho

    A unidade no amor é a glória de Deus

    A unidade no amor é a glória de Deus. Jesus roga por todos, em todos os povos, em todos os tempos. Os discípulos são enviados ao mundo criado por Deus para que o mundo conheça o amor de Deus, creia e seja transformado por este amor. O grande sinal da presença de Deus não é nenhum ato de poder milagroso, mas a perfeita união de amor. Esta união já é perfeita entre Jesus e o Pai, e os discípulos empenham-se em participar dela, manifestando a glória de Deus ao mundo. Nas comunidades a unidade se faz na humildade, no perdão, na reconciliação, no serviço sem ambições, na partilha. No mundo a unidade é conquistada pela remoção do muro que divide os ricos - ambiciosos que se apropriam dos bens terrenos, dos empobrecidos, humilhados, explorados e carentes -, para que todos tenham vida plena, no usufruto da criação de Deus.


    Autor: José Raimundo Oliva

    quarta-feira, 19 de maio de 2010


    Jesus reza pelos apóstolos

    Evangelho (João 17,11b-19)

    Quarta-Feira, 19 de Maio de 2010
    7ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: 11b“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.
    13Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo.
    17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    Guardar", "consagrar"

    "Guardar", "consagrar" e "mundo" são os temas dominantes nesta oração filial de Jesus. O "mundo", no qual Jesus se manifesta, está sob o domínio dos ambiciosos que oprimem e matam em vista de acumular riquezas e poder. O "guardar" é a presença amorosa que atrai os discípulos, os une, e liberta-os do poder maligno que domina o mundo. Jesus, entre os discípulos, foi esta presença amorosa. Agora, ao se ausentar, pede ao Pai que manifeste seu amor, com o envio do Espírito Santo. Este guardará os discípulos, que permanecem no mundo. Os frutos do Espírito são
    o amor e a alegria. "Consagrar" é dedicar a Deus. Jesus, enviado ao mundo pelo Pai, consagrou-se pelos discípulos: dedicou-se ao anúncio da palavra da verdade que salva o mundo. Agora os discípulos são enviados, em missão,
    ao mundo, consagrados ao testemunho e ao anúncio da verdade.


    Autor: José Raimundo Oliva

    terça-feira, 18 de maio de 2010


    Evangelho (João 17,1-11a)

    Terça-Feira, 18 de Maio de 2010
    7ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.
    3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.
    6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.
    9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11aJá não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.

    Comentário do Evangelho

    Jesus roga pelos que receberam sua Palavra

    João, no capítulo 17 de seu Evangelho, apresenta-nos a oração da glória de Jesus, encerrando seu longo discurso de despedida. A glória do Filho é a glória do Pai. A glória de Deus é a manifestação e a comunicação plena do amor que gera e sustenta a vida. E esta plenitude de amor é revelada na vida de Jesus, doada ao mundo até sua crucifixão. Então o Pai comunica, já, a vida eterna àqueles que pelo conhecimento e pela vontade se unem a Jesus, que é a imagem do Pai. Jesus roga por aqueles que eram do mundo, mas que foram a ele, atraídos pelo Pai. São os discípulos que estão no mundo, mas não são mais do mundo. Cabe então aos discípulos glorificar Jesus testemunhando seu amor e promovendo a vida no mundo.


    Autor: José Raimundo Oliva


    segunda-feira, 17 de maio de 2010




    O Pai está comigo

    Evangelho (João 16,29-33)

    Segunda-Feira, 17 de Maio de 2010
    7ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!”

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.

    Comentário do Evangelho

    Jesus questiona nossa frágil profissão de fé

    Nesta continuidade do diálogo entre Jesus e os discípulos transparece a incompreensão destes. Quando eles se interrogavam sobre a afirmação "Vou para junto do Pai" e sobre "um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo", Jesus passou, então, a esclarecê-los. Por isso, agora os discípulos afirmam que Jesus
    conhece tudo e nem é preciso questioná-lo. Jesus também dissera que se aproxima o dia em que ele lhes falará claramente. Fazia assim alusão ao dom do Espírito. Os discípulos não entendem e acham que isto já está acontecendo. "Agora vemos que sabes tudo [.]. Por isso cremos que saíste de Deus". Com a pergunta "credes agora?", Jesus questiona sua frágil profissão de fé. Os discípulos o abandonarão e o deixarão sozinho. As palavras finais do diálogo são fundamentais para a compreensão dos discípulos quando virem Jesus só na cruz e se lembrarem delas. Jesus não está só, pois o Pai está com ele. Entregando sua vida até a morte na cruz, venceu o mundo, e continua presente entre os discípulos. O testemunho de Jesus traz paz e dá coragem para continuarem sua missão entre as contradições do mundo.


    Autor: José Raimundo Oliva


    domingo, 16 de maio de 2010


    Evangelho (Lucas 24,46-53)

    Domingo, 16 de Maio de 2010
    Ascensão do Senhor


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco!
    — Ele está no meio de nós!
    — Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
    — Glória a vós, Senhor!

    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
    46“Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
    48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”.
    50Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. 51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram.
    Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.




    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.




    Comentário do Evangelho

    Jesus orienta os discípulos para a missão

    O Evangelho de Lucas e o Livro de Atos dos Apóstolos formavam, possivelmente, uma única obra. Posteriormente as narrativas sobre a vida e o ministério de Jesus foram separadas, formando, com Marcos, Mateus e João o conjunto dos Evangelhos. A parte sobre as narrativas das primeiras missões formaram o Livro de Atos. Estes dois textos, que apresentam semelhanças e divergências entre si, estão presentes nas leituras de hoje: o início de Atos, na primeira leitura, e a conclusão do Evangelho de Lucas. Na conclusão do Evangelho, após a memória da paixão e ressurreição, redigida em forma de querigma paulino, Jesus orienta os discípulos para a missão: o anúncio da conversão à justiça para o perdão dos pecados. Este é o mesmo anúncio de João Batista. Enquanto nos Evangelhos de Marcos, Mateus e João, Jesus e os discípulos retornam para a Galileia, Lucas, no seu Evangelho, narra como se tivessem permanecido em Jerusalém: "voltaram para Jerusalém [.] e estavam sempre no Templo [.]". Esta interpretação corresponde à teologia de Lucas, que apresenta o movimento de Jesus como a continuidade das doze tribos de Israel, e sua missão partindo de Jerusalém, capital do Judaísmo de seu tempo. Neste mesmo sentido, enquanto no Evangelho de João Jesus comunica o Espírito Santo soprando sobre os discípulos no dia da ressurreição, Lucas, em Atos, apresenta a vinda do Espírito cinquenta dias depois da ressurreição com uma teofania na festa judaica de Pentecostes. Assim, também, a ascensão é apresentada como ocorrendo nas vizinhanças de Jerusalém, quarenta dias após a ressurreição. A narrativa da ascensão, exclusiva de Lucas, inspira-se na subida do profeta Elias. Após a ascensão, os discípulos devem voltar às suas atividades, pois o Espírito Santo lhes será dado para assumir a missão que lhes foi confiada por Jesus.


    Autor: José Raimundo Oliva


    sexta-feira, 14 de maio de 2010


    MAIO, MES DE MARIA NOSSA MÃE.

    O mês de maio mais uma vez chega com muita esperança para todos nós. É o mês da alegria porque celebraremos com fé a Santíssima Virgem Maria em nossas comunidades paroquiais. Como vemos, nossas comunidades sendo elas pequenas ou grandes, na cidade ou na zona rural, se encontram para louvar, honrar e bendizer a nossa Mãezinha querida. “Como é bonita uma religião que se lembra da mãe de Jesus”, nos diz uma canção do Pe. Zezinho,SCJ, e é verdade, como é bonito ver o nosso povo caminhando com Maria na certeza de encontrar-se com seu filho Jesus. Maria é para este povo, para mim e para você meu irmão e minha irmã o Farol de luz que nos mostra Jesus, é ela a Estrela da Nova Evangelização. Por isso neste mês de maio aprendamos muito com Maria, Mulher do Silêncio, da Escuta, do Serviço e da Obediência. Como não lembrar aqui as palavras de Dom Bosco quando nos diz assim “Sê devoto de Maria Santíssima e serás certamente feliz”. É verdade amados irmãos e irmãs, é no caminho de Maria que aprenderemos tantas virtudes que nos ajudarão a trilhar melhor o caminho da vida. Maria, a escolhida por Deus, a Bem-Aventurada, mulher sem mancha de qualquer Pecado, Ela é a Imaculada, a Cheia de Graça, Mãe do Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Mulher Humilde que soube ouvir a voz de Deus e acolher a sua Palavra, “faça-se em mim”. Peçamos a Maria que como uma professora nos eduque sempre mais, nos ensinando a crer e a amar o seu Filho Jesus, nosso irmão. No próximo mês de junho será realizado em Québec no Canadá de 15 a 22 o Congresso Eucarístico Internacional, e terá como tema: A EUCARISTIA , Dom de Deus para a Vida do Mundo. O documento teológico de base nos afirma que “o dom de Deus ao mundo é realizado devido a uma mulher, bendita entre todas as mulheres, que acreditou e que se entregou sem condições à Palavra misteriosa do Seu Senhor”. Vejamos meus irmãos e irmãs como Maria é importante na história da Salvação, Ela é a Mulher por excelência, não há outra mulher como Maria. Vivamos bem este mês, ouvindo a voz da Mãe Auxiliadora e defensora nossa que nos diz “FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER”. A paz de Jesus e o Amor de Maria!

    quinta-feira, 13 de maio de 2010

    A tristeza se transformará em alegria

    Evangelho (João 16,16-20)

    Quinta-Feira, 13 de Maio de 2010
    6ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.
    18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’
    20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    "Se alguém me ama, guardará minha palavra"

    A última ceia é marcada pela despedida. Não uma despedida de separação definitiva, mas uma breve despedida. Breve, porque a ausência para os sentidos será sucedida pela presença no coração, no sentimento, na fé. "Um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo" é repetido três vezes. Novamente é mencionada a dificuldade dos discípulos em entenderem. Jesus já lhes falara sobre o "estar" com eles, o "ir" para o
    Pai e o "vir" a eles. Nas primeiras pregações, entre os cristãos, falava-se em uma outra "volta" de Jesus ao mundo, a Parusia. O Evangelho de João, contudo, afirma a continuidade da presença de Jesus entre os discípulos.
    "Compreendereis que estou em meu Pai e vós em mim e eu em vós [.]; se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada" (14,20.23). É a presença real de Jesus na comunidade e no próximo a ser amado.

    terça-feira, 11 de maio de 2010



    O Espírito é derramado em nossos corações

    Evangelho (João 16,5-11)

    Terça-Feira, 11 de Maio de 2010
    6ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    A ação do Espírito

    Durante esta sua fala de despedida, Jesus já fizera referência ao Espírito Santo, Defensor, que ensinará tudo aos discípulos (Jo 14,26). Agora anuncia sua partida, e os discípulos entristecem-se. Mas é bom que Jesus vá. Isto porque, a partir de então, os próprios discípulos, unidos ao Espírito enviado pelo Pai, passam a ser os protagonistas da missão libertadora e vivificante. O Espírito, que já estava presente em Jesus, é colocado em destaque a partir da
    ocultação do Jesus visível e sensível. O Espírito é uma presença tão forte entre nós como o era a presença de Jesus no momento histórico de seu ministério. O Espírito Santo atualiza a presença de Jesus na comunidade dos discípulos. Contudo, a ação do Espírito se faz em união a quem é dócil às suas inspirações. Então os discípulos são investidos com a missão de questionar o mundo quanto ao pecado, quanto à justiça e quanto ao julgamento. A missão dos discípulos consiste em denunciar as estruturas de pecado e morte em vigor, anunciar e testemunhar o Reino de
    justiça e afirmar a inexorável vitória da vida sobre a morte.


    Autor: José Raimundo Oliva


    segunda-feira, 10 de maio de 2010



    O Auxiliador será enviado pelo Pai






    Evangelho (João 15,26–16,4a)

    Segunda-Feira, 10 de Maio de 2010
    6ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15,26“Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
    27E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.


    Comentário do Evangelho

    As comunidades que dão testemunho de Jesus são sinal de contradição

    Os discursos de Jesus após a última ceia, no Evangelho de João, apresentam uma tensão. De um lado está a paz dada por Jesus, a união de amor com ele e com o Pai e a participação na vida eterna oferecida aos discípulos. De outro lado está o ódio dos poderosos do mundo, as perseguições e a morte iminentes. É o confronto entre a vida e
    a morte, que também permeará as narrativas da vida de Jesus nos Evangelhos sinóticos. Nesta dinâmica de vida e morte, estará presente o Defensor (Parakletos). Seu testemunho será dado através dos próprios discípulos, que permanecem em Jesus. A menção à expulsão das sinagogas liga-se ao contexto da década de 90. O Judaísmo,
    após a destruição do Templo no ano 70, procurava reencontrar sua rígida identidade nas estritas observâncias legais. Os judeo-cristãos que não entraram neste esquema foram expulsos das sinagogas e perseguidos. As comunidades que dão testemunho de Jesus são sinal de contradição. Testemunhar a luz do Espírito da Verdade choca aqueles que, nas trevas da mentira, fazem seus injustos projetos de dominação e acumulação de dinheiro.


    Autor: José Raimundo Oliva

    quarta-feira, 5 de maio de 2010


    Evangelho (João 15,1-8)

    Quarta-Feira, 5 de Maio de 2010
    5ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.
    5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.

    Comentário do Evangelho


    Em Jesus, os muitos frutos

    A afirmação de Jesus como a verdadeira videira sugere uma contraposição às religiões antigas, particularmente grega e romana, que cultuavam a videira como a árvore da vida, e também ao Judaísmo, para o qual a videira era Israel. Os ramos que dão fruto e os que não dão são a expressão do compromisso efetivo, ou não, com o projeto vivificante de Jesus. "Vós estais limpos [.]" (no lava-pés Pedro também é declarado limpo). A limpeza dos discípulos não é uma limpeza ritual, mas sim o desprendimento resultante da conversão à justiça, pelo anúncio de Jesus, rompendo com a ordem injusta e imoral da sociedade dos poderosos. A impureza é a adesão e inclusão nesta "ordem". Da permanência em Jesus resultam os muitos frutos que são a glória do Pai, que é o agricultor. A seiva do amor comunicado por Jesus gera a comunidade e a transformação da sociedade.


    Autor: José Raimundo Oliva

    terça-feira, 4 de maio de 2010


    A paz de Deus

    Evangelho (João 14,27-31a)

    Terça-Feira, 4 de Maio de 2010
    5ª Semana da Páscoa


    A- A+


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
    — Glória a vós, Senhor.

    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
    30Já não falarei muito con­vosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.



    Comentário do Evangelho

    A paz de Jesus

    Neste forte e afetuoso discurso de despedida, na última ceia, Jesus, após exortar os discípulos a não se perturbarem, lhes dá a paz. Não a dá à maneira do mundo. A "paz", nos impérios, é a ausência de discordâncias, questionamentos ou conflitos, vigorando a submissão geral à ordem imposta pelo poder. É esta também a paz na concepção do messianismo davídico da tradição de Israel. Era assim no Império Romano e assim é hoje no império do mercado globalizado, sob controle do poder financeiro. A paz, para os pequenos e oprimidos, se torna a acomodação
    ao sistema opressor diante do receio de que seus sofrimentos sejam maiores caso envolvam-se em qualquer confronto. A paz de Jesus é a paz decorrente da prática da justiça. É a paz que ele proporcionou aos discípulos e às multidões com sua prática libertadora, fraterna, solidária, restauradora da vida e da dignidade dos homens e mulheres. É a paz que decorre do perder a vida conforme os ideais de sucesso deste mundo. É a paz do reencontrar a vida na união de vontade com o Pai. É o empenho, em mutirão, na construção de um mundo novo unido pelo amor que gera a vida eterna.


    Autor: José Raimundo Oliva


    sábado, 1 de maio de 2010



    P a r a b e n s !
    3 A n o s

    TERÇO DOS HOMENS MÃE RAINHA
    DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES





    APRESENTAÇÃO

    Amigas e amigos, através deste precioso Movimento Terço Dos Homens Mãe Rainha, você irá crescer ainda mais na sua união com Deus e com os que o cercam. Iremos de forma simples, agradável, clara e, sobretudo amorosa apresentar o Poder da Oração, o significado do Terço, a belíssima experiência do Terço dos Homens Mãe Rainha e, por fim, uma enorme mensagem da Igreja Católica. A Oração é a “Ponte” que cria um caminho imediato para nos encontrarmos com nosso criador – DEUS. Através desta estrada de luz, conseguimos Paz, União, Harmonia, Felicidade, Saúde e muito mais. Os seres humanos em geral e, com destaque os do sexo masculino, “graças” ao corre-corre do dia-a-dia passaram a esquecer de rezar, de pensar em Deus, de valorizar a família, de amar os irmãos, de fazer caridade, enfim, de perceber que no Mundo tudo baseia-se e resume-se no AMOR! Resgatando esta distância dos homens com Deus, nasceu espontaneamente o Terço dos Homens Mãe Rainha, na verdade é uma dádiva, que via oração vem transformando vidas, salvando lares, curando feridas, trazendo prosperidade financeira, cativando a paz e a solidariedade.
    Esperamos sinceramente que o TERÇO DOS HOMENS MÃE RAINHA possa transformar sua vida em um verdadeiro “Paraíso Terreno”,onde o reine FÉ, AMOR, PAZ e SOLIDARIEDADE. A matemática da VIDA é simples, veja:“ORAÇÃO = UNIÃO COM DEUS E IRMÃOS = FELICIDADE PLENA” A FORÇA TRANSFORMADORA DA ORAÇÃO Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa - Editora Rideel: “Oração – Invocação dirigida a Deus...” As palavras do vocabulário português ou de qualquer outra língua não são suficientemente valiosas para exprimir o que é a Oração, pois, só sabemos o que ela significa realmente quando vivenciamos o milagre que opera em nossas vidas. Todo Cristão deve ter no coração: A ORAÇÃO é BASE da FÉ e da VIDA, capaz de GARANTIR A FELICIDADE PLENA. ORAR É DIALOGAR COM DEUS. Quando oramos estamos em comunhão com Deus, com nossos erros, nossas virtudes, nosso espírito, enfim, com nós mesmos. Podemos falar com Deus quando o exaltamos, quando lemos e textos bíblicos, quando freqüentamos a Igreja, quando praticamos o bem, enfim, quando rezamos. Existem vários tipos de oração dentre eles podemos citar: Adoração - Louvamos e agradecemos o quanto de bom Deus tem nos dado, por exemplo, saúde, emprego, felicidade, etc. Dedicação – Pedimos a Deus que nos dê forças para ser testemunho dele no mundo, para que sejamos instrumentos transformadores do mundo. Entrega de Problemas – Rogamos à Deus que interceda por alguém ou em alguma situação que passamos. É nesta modalidade que pedimos que Deus opere naquilo que muitas vezes não temos como conseguir, por exemplo, doenças, situação financeira, dependência química, etc.
    Precisamos da Oração da mesma forma que necessitamos do alimento: Temos que fortalecer o Corpo e o Espírito. SIGNIFICADO E VALOR DO TERÇO Para sabermos o que é o Terço temos que entender antes o que é o ROSÁRIO. Desta forma o Rosário é uma palavra com origem no latim medieval, rosarium, significando “jardim de rosas”. Trata-se de uma homenagem a Maria Santíssima, a comparando como uma “rosa” a mais bela e admirada flor. De início o ROSÁRIO era representado por 150 rosas, cada uma significando um dos Salmos da Bíblia. Mais tarde, como muitas das pessoas não sabiam ler, trocaram os Salmos por pais-nossos e mais tarde por ave-marias, porque eram mais fáceis de serem memorizados e vivenciados. Para contar quantas ave-marias estavam rezando utilizavam-se de saquinhos com pedras, pedacinhos de madeira e, depois, tiveram a idéia de dar “nozinhos” em cordões e, assim, surgiu o formato atual do Terço. Durante muito tempo rezou-se o ROSÁRIO, dividido em três partes, ou seja, mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, daí a palavra TERÇO, ou seja, três partes. Em 2002 o Papa João Paulo II acrescentou mais um grupo de mistérios, ou seja, os mistérios luminosos. O Terço hoje é formado como ilustra-se na figura abaixo: Para rezarmos o TERÇO, devemos seguir este roteiro:






    Iniciamos com o sinal-da-cruz, invocando o Pai, o Filho e o Espírito Santo, ou seja, a Santíssima Trindade. Depois oferecemos a oração pelas nossas intenções: agradecimentos, pedidos de cura, intercessão por alguma pessoa ou situação, etc. Após o oferecimento rezamos o Creio, (Creio em Deus Pai todo poderoso, criador do Céu e da Terra....), é esta a profissão de fé de todos os Cristãos.




    Antes de iniciar o conjunto de mistérios, existem cinco continhas: um pai-nosso, três Ave-marias e um Glória-ao-pai (Glória ao pai ao filho ao Espírito Santo assim como era no princípio....) exaltando a Trindade Santíssima.






    Logo após, inicia-se a contemplação dos mistérios e a oração: a cada mistério reza-se um Pai-nosso, dez Ave-marias e um Glória-ao-pai. Ao final de cada mistério deve-se relembrar a intenção pela qual estamos rezando. Ao final do Terço reza-se uma Salve-rainha (Salve Rainha mãe de misericórdia, vida doçura esperança nossa...) e um pai nosso nas intenções do Papa. Os mistérios são como um “retrato” da vida da “Sagrada Família – José, Maria e Jesus ” e especialmente, o caminho de Jesus, desde seu nascimento até sua ressurreição.






    Os mistérios são Gozosos, Luminosos, Dolorosos e Gloriosos. Os Gozosos são rezados às segundas e sábados e falam dos momentos alegres da vida de Cristo. Dividem-se em cinco, quais sejam:
    Anúncio do Anjo a Maria (Lc 1, 26-38)


    Visita de Santa Isabel a Maria (Lc 1, 39-56)


    Nascimento de Jesus (Lc 2, 1-20)


    Apresentação de Jesus no Templo (Lc 2, 21-40)


    Jesus no Templo entre os Doutores ( Lc 2, 41-52)






    Os Luminosos são rezados as quinta-feira e tratam da vida pública de Jesus, ou seja, sua atividade de divulgar a Palavra de Deus entre os Homens. Dividem-se em cinco, quais sejam:
    O batismo de Jesus no Rio Jordão (Mt. 3, 13-17)


    Auto-revelação de Jesus em Caná (Jo 2, 1-12)


    Anúncio do Reino de Deus (Mc 1, 14-15)


    Transfiguração de Jesus (Lc 9, 28-36)


    Instituição da Eucaristia (Jo 13, 1-20)






    Os Dolorosos são rezados nas terças e sexta-feira, tratam da dor física e espiritual que Cristo passou para nos Salvar. Dividem-se em cinco, quais sejam:
    Jesus no Horto das Oliveiras (Lc 22, 39-53)


    Flagelação de Jesus ( Lc 23, 14-18)


    Jesus é Coroado de espinhos (Jo 19, 2-3)


    Jesus Carrega a cruz ao Calvário (Mt. 27, 31)


    Crucificação de Jesus ( Jo 19, 23-27)






    Os Gloriosos são rezados às quartas e domingo, falam das vitórias de Jesus e Maria. Também dividem-se em cinco, quais sejam:
    Jesus ressuscita e vence a morte (Mt. 28, 1-8)


    Ascensão de Jesus ao céu (Lc. 24, 50-53)


    Vinda do Espírito Santo (At. 2, 1-15)


    Assunção de Maria ao Céu (Ap 12,1)


    Maria é glorificada no Céu (Jt 13, 18-20)




    O TERÇO é de VALOR fortíssimo na CONSTRUÇÃO DA FÉ pois, via o ato de meditar, conseguimos contemplar a trajetória da vida Maria e Jesus. Através do exercício diário de rezar o TERÇO, conseguimos incorporar o AMOR DE DEUS e TRANSFORMAR NOSSAS VIDAS e a DOS NOSSOS SEMELHANTES.CONHECENDO O TERÇO DOS HOMENS O Terço dos Homens trata-se de uma moderna e inclusiva forma de divulgação da Palavra de Deus, através da Oração do Terço em reuniões masculinas. Percebeu-se historicamente que, principalmente os homens, começaram a se afastar da Oração e, em conseqüência, de Deus e da Igreja. Em 10 de Setembro de 1950, em Santa Maria-Rs, na Estação de Trem da Cidade, o Diácono – João Luiz Pozzobon recebeu a Imagem da Mãe Rainha para levá-la às famílias. Em torno dele se formou um grupo de aproximadamente 100 homens. Com esta aproximação, percebeu Pozzobon que era uma ótima oportunidade para resgatar e mobilizar a participação do setor leigo masculino na Igreja. Iniciando assim o Terço dos Homens. O tempo passou e a semente plantada por Pozzobon rendeu frutos, como por exemplo experiências em 1996 em Maceió/AL um grupo de homens, cerca de 60, rezavam o Terço quinzenalmente. Em 1997 em Jaboatão/PE, a Sra., Oneida Araújo, Coordenadora da Campanha da Mãe Peregrina em Jaboatão dos Guararapes, implantou o primeiro Terço dos Homens em Pernambuco, na Igreja do Livramento. Em 1998 foi implantado no Santuário da Mãe Rainha em Olinda/PE com o Pe. José Pontes.
    Diante destas experiências positivas, e com o apoio do PE. José Pontes e PE. Miguel Lencaster, tornou-se um movimento vitorioso, o Terço dos Homens começou a ganhar mais expressão e expandir-se em outras Paróquias de todo o Brasil, principalmente no Nordeste. Dados recentes mostram que há centenas de grupos de Terço dos Homens. Em 2005 já havia cerca de milhares de homens na Região Nordeste, envolvidos na Oração do Terço dos Homens. O objetivo do Terço dos Homens é fomentar entre o corpo masculino da Igreja, o comprometimento com a oração, com a evangelização, com a mudança de vida e com a transformação do ambiente em que vivem e trabalham. Cada Grupo de Terço dos Homens usa camiseta personalizada onde consta a Imagem da Mãe Rainha, o nome do Grupo, Dia e Hora do Terço e telefone de contato. No Ceará a idéia maravilhosa do Terço dos Homens, foi iniciada em 2003. A Campanha do Terço dos Homens veio para Fortaleza, por intermédio do Pe. Miguel Lencaster e iniciada na Igreja da Glória, no Bairro da Cidade dos Funcionários, com o apoio do Pároco local, PE. Sales, no dia 18 de Novembro de 2003 com 86 Homens e hoje com mais de trezentos homens, todas as terças-feiras as 20:00 horas. Rapidamente espalhando-se pelas demais Paróquias, não só de Fortaleza, mas de outras Cidades do Interior do Estado. Na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, Bairro do mesmo nome, o Terço dos Homens foi iniciado em 08 de Março de 2004. Apresenta-se como um dos fortes destaques daquela Catequese, já que, semanalmente reúne mais de 300 membros. A terceira Igreja a implantar o movimento mariano em Fortaleza, foi a Igreja Nossa Senhora da Piedade, no Bairro Joaquim Távora. Participam pessoas de todas as idades e ali cria-se um clima de amor verdadeiro onde os frutos são cada vez mais presentes.
    Durante o Terço dos Homens, são feitas agradecimentos por graças alcançadas e também, ora-se pelos enfermos, pelos encarcerados, pelos desempregados, pelos aflitos, enfim, por toda a humanidade. Também abre-se espaço para que familiares do sexo feminino, possam participar do Terço dos Homens, geralmente na primeira semana de cada mês, inicialmente com o Terço e em seguida com a Santa Missa, cria-se oportunidade para a integração familiar no âmbito da Igreja. A experiência do Terço dos Homens tem gerado grande graças religiosas e pessoais, transformações de vidas. Pais de família libertos do álcool e drogas ilícitas, lares reestruturados e casamentos felizes, são demonstrações verdadeiras do “Poder da Oração”. Outro aspecto importante é que através do Terço, trabalhos sociais como distribuição de alimento para as pessoas mais necessitadas, já vem sendo implantados por alguns Grupos. Por tudo isso é que o Terço dos Homens é tão valioso para todos nós. A força da oração, a integração entre a ala masculina da Igreja, o entendimento do valor da família, os trabalhos sociais, a libertação dos vícios, a reorganização financeira, o aumento da fé e, enfim, a melhoria substancial da vida cristã, são frutos constantes daqueles que freqüentam com fervor as reuniões.




    ORAÇÕES DO TERÇO OFERECIMENTO DO TERÇO


    Divino Jesus, nós vos oferecemos este terço que vamos rezar, contemplando os mistérios de nossa redenção. Concedei-nos, pela intercessão de Maria, vossa Mãe santíssima, a quem nos dirigimos, as virtudes que nos vêm dessa santa devoção.








    PROFISSÃO DE FÉ (CREIO)


    Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu a mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém






    PAI NOSSO


    Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje; perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.








    AVE MARIA Ave,


    Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vóis entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.








    SALVE-RAINHA Salve,


    Rainha, Mãe de misericórdia, vida doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eis, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. LOUVOR A SANTÍSSIMA TRINDADE Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo; como era no princípio, agora e sempre. Amém.








    ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO APÓS A REZA DO TERÇO


    Graças vos damos, soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos. Dignai-vos, agora e para sempre, tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo, e para mais vos obrigar, saudamo-vos, com uma Salve-rainha.








    MENSAGEM DA IGREJA A Igreja Católica enxerga o Terço como potente instrumento de transformação humana, pois, sabe do seu valor como “Oração Completa”. O Terço dos Homens como incentivo a participação masculina no ceio da Igreja, vem recebendo apoio incondicional da Igreja, inclusive, sendo abençoado e aprovado pelo SANTO PADRE.
    Veja a mensagem abaixo:


    “Vaticano, 15 de dezembro de 2006”. A Secretaria de Estado cumprimenta e vem a significar que foi recebida a carta que essa Coordenação quis enviar ao Santo Padre, no passado dia 10 de novembro, informando acerca do 2º Encontro Nacional dos Grupos de Oração Terço dos Homens, na Cidade de Recife, e assegurando propósitos de fidelidade e adesão dos participantes no Sucessor de Pedro e ao seu Magistério. Tendo apreciado esta afirmação de presença espiritual, o Santo Padre incubiu-me de transmitir-lhes uma Sua palavra de encorajamento a que continuem a ser assíduo na oração pela salvação do mundo que os rodeia, para torná-lo mais belo, fraterno e novo com a “novidade de Jesus Cristo”. Como penhor de abundantes graças celestiais para todos empenhados nos referidos Grupos a fim de que o Evangelho de Cristo seja acolhido neles com a mesma simplicidade e dedicação com que Nossa Senhora acolheu no Seu ventre sagrado o Filho do Eterno Pai, Sua Santidade o Papa Bento XVI envia-lhes, extensiva aos familiares, a implorada Bênção Apostólica.
    Monsenhor Gabriele CacciaAssessor
    Para Secretaria Coordenadora dos Grupos de Oração Terço dos Homens” O reconhecimento do Papa é um estímulo importantíssimo para que todos nós que participamos do Terço dos Homens, possamos nos unir cada vez mais em torno desta forma clara de divulgar e vier a Palavra de Deus.


    O TERÇO DOS HOMENS É UM PRESENTE VALIOSO DE DEUS PARA QUE POSSAMOS MELHORAR, VIA CRISTO E MARIA, NOSSAS VIDAS E O MUNDO.




    A Coordenação