terça-feira, 28 de maio de 2013

A Imagem da MTA, a mensagem em arte

Vamos conhecer, um pouco da imagem da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
mta-- É uma reprodução de uma obra do pintor italiano Crósio, criada no final do século XIX. O título original desta imagem é “Refugium Peccatorum” – ou seja, Refúgio dos Pecadores.
Em 1915, esta imagem foi adquirida por um professor do seminário de Schoenstatt. Ele sabia que o Padre José Kentenich e os congregados marianos haviam conquistado uma capelinha para Nossa Senhora e gostariam de ter uma imagem que expressasse a beleza de Maria, como eles a contemplavam.
No início, a imagem não agradou a todos. Mas, Padre Kentenich sempre atento aos acenos da Divina Providência, meditou sobre o sentido da imagem, explicou-a aos jovens e no mesmo ano, ela é colocada no Santuário de Schoenstatt. deram-lhe o título de Mãe Três Vezes Admirável. (veja o que significa esse titulo)
Interpretação da imagem
Na imagem nós vemos Maria, a Mãe de Deus, com seu Filho Jesus. A íntima união entre Mãe e Filho está expressa em diversos detalhes. Maria segura seu filho com as duas mãos. Com a mão esquerda o estreita a si e com a direita segura o braço de Jesus, expressando por meio da pequena elevação, a sua atitude de entrega que O oferece a Deus Pai.
Apesar de sua união com o Filho, ela o abraça desprendida de si mesma. Será que ela espera que alguém lhe peça o Filho? Seus olhos falam desta espera.
O véu é o símbolo do segredo, cobre a Mãe e o Menino, dizendo-nos que Jesus é o segredo do coração de Maria. Assim o véu se torna o sinal da virgindade pela qual ela se une, de um modo particular, a Jesus Cristo. Este detalhe encontramos numa oração do Padre José Kentenich: “Vem, habita em nossa terra, com teu Filho, Mãe de Deus. Que seguindo vossos passos, ela encontre a paz de Deus. Por Maria, a Cristo unida, Pátria, tu serás remida”.
As cores da imagem, que do branco vão crescendo gradativamente em intensidade, conduzem nosso olhar para o coração do Filho. Embora esta união, entre Mãe e Filho seja tão íntima, nota-se uma atitude de desprendimento: a Mãe tem o menino no colo, porém, apesar de tudo, sente-se que é uma outra força que tem o poder sobre Ele: a força do Sobrenatural, do Deus Pai, representado pelas nuvens.
A Mãe segura o Filho, ela não o carrega. O Filho é carregado pela força que tem sua origem no Eterno Deus Pai. Ele vive no íntimo de seu ser e determina seu atuar. O próprio Jesus confessa, na sua conversa com Felipe: “Não crês que estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que vos digo, não as digo por mim mesmo, mas o Pai, que permanece em mim, realiza suas obras.” (Jo. 14,10).
A luz, que envolve a cabeça de Maria Santíssima e de Jesus Cristo, rebrilha em toda a imagem e provém do próprio Filho Jesus. Nele atinge sua maior intensidade. Este Filho é “luz da luz”. Quem se expõe a estes raios torna-se sinal de luz para os homens, assim o vemos concretizado de modo perfeito na imagem de Maria.
Este é o plano amoroso de Deus: que o sinal de luz de Maria nos conduza da escuridão da vida, de volta à fonte de sua luz verdadeira – à eterna luz.
Contemplando a imagem de graças, concluímos: quem se une à Mãe de Deus é conduzido por ela ao filho e ao mais íntimo do seu coração. Assim, se unem, coração a coração; dois corações portanto, numa só pulsação. “O coração é o cerne mais profundo da alma humana”.

V ROMARIA DO TERÇO DOS HOMENS AO SANTUÁRIO DO LIMA

V - ROMARIA DO THMR - MOSSORÓ-RN



FOTOS: Santuário Nossa Senhora dos Impossíveis












quarta-feira, 15 de maio de 2013


Dia Litúrgico: Quarta-feira da 7ª semana da Páscoa
Evangelho (Jn 17,11b-19): Naquele tempo, Jesus alçando os olhos ao céu, disse: «Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.

»Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade».
Comentário: Fr. Thomas LANE (Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)
Que tenham em si a minha alegria em plenitude
Hoje, vivemos em um mundo que não sabe como ser verdadeiramente feliz com a felicidade que vem de Jesus, um mundo que procura a alegria de Jesus nos lugares errados e da maneira errada. Procurar a felicidade sem Jesus leva somente à infelicidade ainda mais profunda. É só ver as novelas na TV, há sempre alguém em apuros. As novelas na TV nos mostram a miséria de uma vida sem Deus.

Mas queremos viver o dia de hoje com a alegria de Jesus. Jesus orou ao Pai em nosso Evangelho de Hoje, «digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude» (Jo 17,13). Percebamos que Jesus quer que sua alegria seja completa em nós. Ele quer que sejamos plenos de alegria. Isto não quer dizer que não teremos cruzes, porque «o mundo os odiou, porque eles não são do mundo» (Jo 17,14), mas Jesus espera que vivamos com sua alegria independentemente do que o mundo pensa de nós. A alegria de Jesus deve nos permear até o mais íntimo de nosso ser, enquanto os rugidos superficiais de um mundo sem Deus não devem nos penetrar.

Hoje então vivamos a alegria de Jesus. Como podemos adquirir mais e mais dessa alegria de Jesus? Obviamente dele mesmo. Jesus é o único que nos dá a verdadeira alegria que está ausente no mundo, como podemos ver nas novelas de TV. Jesus disse, «Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado» (Jo 15,7). Então passemos tempo a cada dia em oração com as palavras de Jesus nas Escrituras, comamos e consumamos as palavras de Jesus nas Escrituras, deixemos que elas sejam nosso alimento, para que sejamos saciados com a alegria que vem de Jesus: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte» (Bento XVI).