sábado, 30 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 14,1-12)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do gover­nador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”.
3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. 4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permi­tido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. 8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos con­vidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. De­pois foram contar tudo a Jesus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

A condenação de João

Mateus reapresenta em seu evangelho, de maneira mais resumida, esta narrativa já feita por Marcos. Pode-se ver nela uma certa dose de ironia ao apresentar Herodes como um rei sensual e volúvel, um "caniço agitado pelo vento", em oposição à autenticidade e coerência de João. Este banquete de aniversário de Herodes fica caracterizado como o banquete da morte, expressão da resistência dos poderosos às ações libertadoras do povo. A condenação de João, inocente e justo, prenuncia a condenação de Jesus, que se fez discípulo de João e segue caminho semelhante, com a conclamação à conversão ao Reino de justiça.
José Raimundo Oliva

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Evangelho (João 11,19-27) - (Lc 10,38-42) escolhe-se um dos evangelhos


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 19muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.
21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. 23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. 24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.
25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” 27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Evangelho (Lc 10,38-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!”.
41O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

A ressurreição é a vida de Deus

Em Lucas há uma cena com Marta dedicada aos trabalhos da casa e Maria, à escuta de Jesus (Lc 10,38-42). Em João, nesta cena do evangelho de hoje, vemos Maria sentada em casa, triste com a morte do irmão, e Marta atenta e dialogando com Jesus em busca da vida, fazendo sua profissão de fé. De início Marta reafirma a crença farisaica na ressurreição do último dia. Jesus revela-lhe a sua novidade: "Eu sou a ressurreição e a vida". A ressurreição é a vida de Deus, que vence a morte e que nos é dada em Jesus. A ressurreição de Lázaro revela a continuidade da vida e a presença da vida eterna, já, naqueles que crêem em Jesus. Morrer é afastar-se de Deus. O crer em Jesus é a recuperação da vida, agora sem jamais morrer. É a participação na vida divina, já. A comunidade que crê em Jesus e vive sua missão de amor é a comunidade dos que já estão inseridos na vida eterna.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 13,47-53)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Com­preendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O julgamento

Encerrando o bloco de parábolas de Jesus, Mateus apresenta a parábola da rede lançada pelos pescadores, enfocando a perspectiva escatológica, relativa ao fim dos tempos, do Reino dos Céus. Ao fim dos tempos está associado o juízo final. Este enfoque tem suas raízes no antigo tema profético do "dia de Javé" que, depois, se desdobra na literatura apocalíptica. É o dia em que Javé virá julgar e punir as nações e, também, as infidelidades do próprio Israel. Este enfoque transmite a imagem de um deus discriminativo, violento e vingativo. Pode-se pensar que este seja mais uma interpretação dos discípulos oriundos do judaísmo do que do próprio Jesus. A expressão: "ali haverá choro e ranger de dentes" é bem característica do evangelista Mateus, que a usa seis vezes. A comparação final do escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas parece sugerir que o autor do evangelho, atribuído a Mateus, se identifique com este escriba

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 13,44-46)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino do Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo.
45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 20,20-28)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

20Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.
22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Jesus não vem para assumir o poder

Tiago e João eram os filhos de Zebedeu. Foram chamados por Jesus logo após os irmãos Pedro e André. Na narrativa paralela a esta, o evangelista Marcos nomeia explicitamente Tiago e João como aqueles que fazem o pedido a Jesus. Mateus transfere a responsabilidade de tal pedido equivocado à mãe deles. Está em questão a falsa compreensão da missão de Jesus. Para desfazer tal equívoco, Jesus deixa bem explícito que os ambiciosos que tomam o poder político e econômico vivem às custas da exploração do povo humilde, oprimido e empobrecido. Jesus não vem para assumir o poder político e econômico, mas para servir à vida, promovendo os excluídos e os mobilizando pelo resgate de sua dignidade.

domingo, 24 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 13,44-52)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo.
45O Reino dos Céus é também como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.
47O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes.
51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Jesus fala em parábolas

Os evangelistas usam as parábolas de Jesus, que circulavam como tradição das comunidades primitivas, adaptando-as e acrescentando explicações, para o entendimento de suas comunidades. No evangelho de Mateus encontramos duas parábolas que são seguidas de detalhadas explicações (Mt 13,18-23; 36-43). No evangelho de João encontramos apenas a parábola da porta do redil das ovelhas, seguida, no estilo de metáfora, da proclamação de Jesus de que ele próprio é a porta do redil e é o bom pastor. Mateus reúne, no capítulo 13 de seu evangelho, sete parábolas com o objetivo de elucidar o mistério do Reino dos Céus. Os evangelistas sinóticos, Marcos, Mateus, Lucas, registram uma explicação, de difícil interpretação, do porque Jesus fala em parábolas (Mt 13,10-15; Mc 4,10-12; Lc 8,9-10). Uma interpretação desta explicação levaria, por um lado, à conclusão de que haveria um prévio propósito de Deus em salvar alguns e condenar outros. Tal interpretação corresponde à perspectiva de povo eleito, do judaísmo, que deu origem à seletiva teologia da predestinação (segunda leitura), por um lado, e da condenação dos inimigos, por outro lado. Outra interpretação é a de que aqueles que se indispõem em acolher a palavra de Jesus não compreenderão as parábolas e se excluirão da salvação. Porém a misericórdia de Deus é universal e perene para com todos. Deus cria por amor, e, com amor, sustenta sua criação, glorificando-a. No evangelho de hoje temos a narrativa das três últimas parábolas, da coletânea do capítulo 13. As duas primeiras parábolas, a do tesouro encontrado no campo e a da perola de grande valor encontrada, revelam a supremacia absoluta do Reino dos Céus em relação a qualquer riqueza terrena. A descoberta do imenso valor do Reino, revelado por Jesus, gera uma tal alegria que a pessoa abre mão de tudo para aderir e participar, já, deste Reino. A terceira parábola tem certa semelhança com a parábola do joio e do trigo. Contudo aqui o núcleo da parábola é o julgamento escatológico, no fim dos tempos, com a separação entre os maus e os justos. Este dualismo entre maus e justos é decorrente da reinvidicação de povo eleito, e foi descartada e superada por Jesus. Particularmente, a descrição própria de Mateus quanto ao destino final dos maus, lançados na fornalha de fogo, com ranger de dentes, expressa um ato cruel que destoa com a prática misericordiosa e amorosa de Jesus. Na primeira leitura encontramos uma bela apologia de Salomão, o que entra em contradição com a sua ambição desmedida, revelada em seu reinado. Por um lado, no Primeiro Testamento, Salomão é exaltado em suas posses, em seu harém, em sua haras, no seu poder, caracterizado por sua opressão sobre o povo. Por outro lado o texto de hoje lhe atribui grande sabedoria, dando-lhe grande projeção na tradição de Israel e judaica. Na comparação final, pode-se pensar que tenhamos uma identificação do autor do evangelho, atribuído a Mateus. Seria o autor este escriba que se tornou discípulo do Reino e reviu suas tradições, tirando delas coisas novas e velhas?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

sábado, 14 de maio de 2011 · 08:54
  • 1 Comentários
  • | Compartilhe:
  • 0

Redação Santuário Nacional



A Revista de Aparecida deste mês de maio traz na editoria ‘Terço dos Homens’ uma reportagem que mostra a expressão de fé realizada por homens que dedicam um espaço no seu dia para rezar o terço em comunhão com outras pessoas.



Desde o mês de março quando a Revista de Aparecida começou a divulgar o Terço dos Homens muitos grupos entraram em contato para contar sua experiência e partilhar testemunhos.


Este é um movimento que tem crescido muito e o Santuário Nacional recebe durante todo ano romarias de vários Estados do Brasil intituladas como ‘Romaria doTerço dos homens’.


A edição da revista deste mês trouxe um pouco da história do Terço dos Homens de Itabi, cidade do interior do Sergipe.



Já são 75 anos de oração e união que teve início em 8 de setembro de 1936, por iniciativa de Frei Peregrino, sacerdote que trabalhava na região.



O integrante mais antigo do grupo tem hoje 90 anos e ainda está ativo nos encontros com seus companheiros de oração.



Um fato curioso e que chama atenção é que ao longo de todo este tempo o grupo mantêm a mesma estrutura com os mesmos cantos que dinamizam as orações.



O movimento é tão forte na região que o arcebispo de Aracaju (SE), Dom José Palmeira Lessa há dois anos instituiu o Movimento Arquidiocesano do Terço dos Homens, a fim de organizar e fortalecer o grupo.


Evangelho (João 20,1-2.11-18)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quan­do ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmu­lo, e não sabemos onde o colocaram”.
11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”.
16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto de meu Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Uma presença diferente

O evangelho de João dá um destaque particular a Maria Madalena ao narrar a sua visita, sozinha, ao túmulo de Jesus. Maria, até então, pensa que a morte triunfou, para ela ainda "estava escuro" (Jo 20,1). Sua visita ao túmulo é um culto saudoso ao morto, e chora. Ela tem dificuldades em reconhecer o próprio Jesus que lhe está próximo e lhe fala. Ela o reconhece quando é chamada pelo seu próprio nome. É o pastor que chama as ovelhas, e elas conhecem sua voz. Maria pensa em reter o Jesus que tem na memória, porém sua forma de presença, agora, é diferente. Jesus é encontrado na partilha em comunidade e na missão.

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 12,38-42): Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte». Ele respondeu-lhes: «Uma geração perversa e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. No dia do Juízo, os habitantes de Nínive se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão, pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas. No dia do Juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará; pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão».

Comentário: + Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa, Barcelona, Espanha)

«Mestre, queremos ver um sinal da tua parte»

Hoje, no Evangelho, contemplamos alguns mestres da Lei e fariseus que pretendem que Jesus demonstre a sua origem divina através de um sinal prodigioso (cf. Mt 12,38). Ele já havia realizado muitos, mais do que os necessários para provar que não só vinha de Deus, mas que Ele próprio era Deus. Porém, apesar de tantos milagres que realizara, tal não fora suficiente: por mais que fizesse, não teriam acreditado.

Jesus, servindo-se de um sinal prodigioso do Antigo Testamento, anuncia, em tom profético, a sua morte, sepultura e ressurreição: «De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra» (Mt 12,40), e daí sairá cheio de vida.

O povo de Nínive recuperou a amizade com Deus, mediante a conversão e a penitência. Também nós, através da conversão, da penitência e do Batismo, fomos sepultados com Cristo e vivemos com Ele e por Ele, agora e para sempre, tendo dado um verdadeiro passo pascal: da morte para a vida, do pecado para a graça. Libertos da escravidão do demônio, tornamo-nos filhos de Deus. É o grande prodígio, que ilumina a nossa fé e a esperança de vivermos amando como Deus manda, possuindo Deus Amor em plenitude.

Grandes prodígios, tanto o da Páscoa de Jesus, como o da nossa através do Batismo. Ninguém os viu, já que Jesus saiu do sepulcro, cheio de vida, e nós saímos do pecado, cheios de vida divina. Assim o cremos e vivemos evitando cair na incredulidade daqueles que querem ver para crer, ou dos que gostariam de ver a Igreja sem a opacidade dos homens que a formam. Que o mistério pascal de Cristo, que tão profundamente repercute em toda a humanidade e em toda a criação, nos baste, pois ele é a causa de tantos “milagres da graça”.

A Virgem Maria confiou na Palavra de Deus, e não teve que correr até ao sepulcro para embalsamar o corpo de seu Filho e para comprovar que o sepulcro estava vazio: ela simplesmente acreditou e “viu”.

sábado, 16 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 12,46-50)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Ma­teus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”.
48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Maria une-se à vontade do Pai

Este episódio que envolve a família de Jesus é narrado nos três evangelhos sinóticos. O evangelho de Marcos o insere em um contexto de incompreensão da missão de Jesus por sua família e de forte rejeição da parte dos escribas, em Cafarnaum. Mateus introduz este episódio após quatro narrativas de conflitos com fariseus e escribas, preparando a série de parábolas que o seguem. O núcleo da narrativa é o argumento fundamental colocado por Jesus: se os próprios laços familiares são superados pelo compromisso em fazer a vontade do Pai, na construção do Reino dos Céus, tanto mais o serão os demais laços e compromissos. Jesus, em vista da promoção da vida que é a realização concreta desta vontade do Pai, já excluíra o sábado, a mais preciosa observância dos fariseus. Os simples vínculos carnais não são motivo de motivo de ufania ou glória. A maternidade carnal de Jesus é grandiosa para Maria. Porém esta grandiosidade resultou de algo maior que foi a sua fé. Por sua fé, ao aceitar ser a mãe do Filho de Deus e assumir os encargos decorrentes desta maternidade, Maria une-se à vontade do Pai estando, assim, integrada na família divina, que dela teve origem.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 12,1-8)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

1Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome e começaram a apanhar espigas para comer. 2Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Olha, os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido fazer em dia de sábado!”
3Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros sentiram fome? 4Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? 5Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma?
6Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. 7Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. 8De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Deus quer é a prática da misericórdia

Entre os fariseus e os doutores da Lei a opinião dominante era que a observância do sábado era o principal preceito da Lei. Marcos e Lucas narram vários episódios em que Jesus desrespeita o sábado. Mateus o faz apenas neste episódio e no que o segue, a cura do homem da mão seca. Jesus, ao permitir que seus discípulos arrancassem espigas no sábado, para comer, entrava em choque com as elites religiosas judaicas. Com o exemplo de Davi e dos sacerdotes que se sentem livres da lei em casos especiais, Jesus vai mais além e se proclama o próprio Senhor do sábado. Superando as observâncias religiosas, o que Deus quer é a prática da misericórdia. É o amor que socorre os pequenos pobres e sofredores. É o respeito e a consideração para com o próximo em suas necessidades e carências, promovendo a vida.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 11,25-27)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Ma­teus.
— Glória a vós, Senhor.

25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.




Comentário do Evangelho

A exaltação de Jesus aos pequeninos

A exaltação de Jesus aos pequeninos que acolheram a revelação faz contraste com as cidades que o rejeitaram, na narrativa que antecede, neste evangelho de Mateus. Nas cidades estão os sábios e entendidos, inseridos no sistema de poder e comprometidos com ele. Eles são cooptados e usufruem os benefícios deste sistema. Abandonam a disponibilidade e o compromisso para com as mudanças propostas pelo projeto de Jesus. O que foi desprezado por aqueles sábios e entendidos, particularmente os doutores da lei, foi revelado aos pobres e excluídos que acolheram Jesus. A revelação do Reino provoca uma subversão de valores no mundo. Os valores mundanos de poder e dinheiro são rejeitados, vigorando agora, como valores supremos, o amor, a liberdade, a vida e a paz. O conhecer a Deus é aderir e ter a experiência destes valores. Aos pobres e pequeninos, marginalizados e não apegados às riquezas, é dado o conhecimento de Deus. A introdução a esta fala de Jesus, "Naquela ocasião Jesus pronunciou estas palavras...", é significativa. Sugere que as palavras que seguem possam ter sido extraídas de fórmulas litúrgicas de louvor das primeiras comunidades, onde se fazia a memória de Jesus. Esta é a única passagem em todo Segundo Testamento, em que o Pai é invocado como Senhor dos céus e da terra.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 10,34–11,1)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Ma­teus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10,34“Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. 35De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra.
36E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. 37Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
39Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 40Quem vos recebe a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo.
42Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”. 11,1Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O sentido da vida está na comunhão com Deus

Encerrando o Sermão da Montanha, Mateus apresenta mais alguns ditos e sentenças de Jesus, no contexto de envio missionário dos discípulos. As sentenças iniciais também são encontradas em Lucas, porém no contexto mais amplo de advertência quanto às exigências de seu seguimento. O primeiro dito exprime a missão de Jesus: ele veio à história humana como sinal de contradição: dividir nas tradições conservadores para unir no amor. O segundo dito é a expressão impressiva da nova realidade da fé, na qual os laços de sangue são superados pela fidelidade a Jesus. Na mesma perspectiva, o sentido da vida está na comunhão com Deus e não na busca de segurança no poder e no dinheiro. Em conclusão temos os ditos que orientam sobre a acolhida dos missionários, os quais representam o próprio Jesus.

sábado, 9 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 10,24-33)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24“O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. 25Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Bel­zebu, quanto mais aos seus familiares!
26Não tenhais medo deles, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. 27O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, pro­clamai-o sobre os telhados! 28Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno!
29Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. 30Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. 31Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.
32Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. 33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Proclamar a mensagem libertadora

Ainda dentro das advertências aos discípulos enviados em missão, Mateus reúne outro bloco de ditos de Jesus.
Os poderosos amantes do dinheiro, que perderam suas almas, matam a alma daqueles que seduzem e matam o corpo dos que resistem e os denunciam. A proposta de Jesus não é a de um confronto com os opressores, mas sim, na fidelidade ao Pai, proclamar a mensagem libertadora e vivificante, sem medo da morte. O discípulo doa-se confiante no amor atento e na providência do Pai, expressos pela imagem dos pardais e dos cabelos de sua cabeça, sem medo dos que matam o corpo, como aconteceu com Jesus.

José Raimundo Oliva

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 10,1-7)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolo­meu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.
5Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O Reino dos Céus está próximo

Após a introdução, "chamando os doze discípulos...", Mateus, sem maiores esclarecimentos, apresenta: "Estes são os nomes dos doze apóstolos...". Isto sugere a existência de uma lista tradicional dos Doze, que circulava nas comunidades. Lucas mencionando o chamado dos doze, explica que a estes Jesus deu o nome de "apóstolos" (Lc 6,13). Supõe-se que esta lista dos doze surgiu entre os convertidos do judaísmo em Jerusalém, interpretando o movimento de Jesus como sendo continuidade com as doze tribos de Israel. Mateus é o único a mencionar a restrição do envio dos doze com prioridade "às ovelhas perdidas de Israel!". Tal restrição pode se explicar pela intenção de Mateus em valorizar suas comunidades de origem no judaísmo, às quais escreve o evangelho. No evangelho de João, logo de início Jesus é acolhido pelos samaritanos e ao longo de todo o evangelho é rejeitado pelos judeus. O Reino dos Céus está próximo, ao alcance de todos que, na fraternidade, praticam a justiça e constroem a paz

terça-feira, 5 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 9,32-38)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. 33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: “Nunca se viu coisa igual em Israel”. 34Os fariseus, porém, diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”.
35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo o tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Jesus vem libertar

A narrativa da cura do mudo, que completa a coletânea de Mateus com dez milagres, no capitulo 9, é um resumo da narrativa mais ampla que ele faz em 12,22-32. O demônio é o causador do mal. Pode ser um ser sobre-natural ou aqueles que, aqui no mundo, fazem o mal. Seja enquanto indivíduos ou na perspectiva sócio-econômica, em que as estruturas de poder excluem os pequenos e pobres expondo-os às mais diversas doenças. Jesus vem libertar destes demônios que levam o povo ao sofrimento. As multidões se admiram da ação libertadora de Jesus mas os fariseus procuram difamá-lo. Identificam-no com um demônio, enquanto eles, fariseus, ostentam-se em suas cátedras de hipocrisia e poder. As multidões excluídas, cansadas e abatidas despertam a compaixão de Jesus. A tarefa de trabalhar na sua promoção e libertação é grande. É importante pedir ao Pai do céu, que deseja acolher estas multidões no seu Reino, que envie trabalhadores para esta missão

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Evangelho (Mateus 9,18-26)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”.
19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. 21Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”. 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada a partir daquele instante.
23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24e disse: “Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo”. E começaram a caçoar dele. 25Quan­do a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região.