quinta-feira, 31 de março de 2011


Evangelho (Lucas 11,14-23)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.
16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.
18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou.23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Jesus está a caminho do conflito

Jesus está a caminho do conflito final, em Jerusalém. Os sinais libertadores (curas e exorcismos) que ele vem operando suscitam a admiração das multidões. Lucas registra mais uma modalidade deste conflito com o judaísmo. "Alguns" acusam Jesus de usufruir do poder de Beelzebu. Estes "alguns" que acusam são, na narrativa paralela dos evangelhos de Marcos e Mateus, escribas e fariseus enviados pelos chefes religiosos de Jerusalém para fiscalizarem e incriminarem Jesus. Pretendem difamar Jesus diante da opinião pública. Jesus inverte a acusação. Em resposta, Jesus refere-se à contradição de alguém expulsar demônios pelo poder de Beelzebu, o que significaria o fim do reino de Satanás. Declarando que sua ação procede de Deus, Jesus afirma que veio para libertar, pelo dedo de Deus, todos que estão retidos sob o poder do "homem forte", ou seja, daqueles chefes religiosos que oprimem o povo humilde.

José Raimundo Oliva

quarta-feira, 30 de março de 2011

QUARTA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2011

Evangelho (Mateus 5,17-19)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não pen­seis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.
19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

"Foi dito" na Lei. "Eu porém vos digo"

Tudo que é imperfeito sempre apresenta algum aspecto que pode ser considerado parte do todo que é perfeito. Assim Jesus anuncia o advento do Reino dos Céus no qual a Lei e os Profetas podem encontrar seu lugar. Desta maneira, Jesus, em continuidade à sua fala no Sermão da Montanha, declarará que a Lei e os Profetas encontram seu sentido na prática da sentença: "Tudo quanto desejais que os outros lhe façam, fazei-o, vós também, a eles" (Mt 7,12.). Identificar o seu bem com o bem do outro é a forma concreta do amor, e nisto se resume a Lei e os Profetas. Com o contraste expresso pela menção ao abolir e ao cumprir a Lei e os Profetas, Jesus, em continuidade, fará a seguir seis contraposições entre o que "foi dito" na Lei e nos Profetas, e o que "eu porém vos digo". Tendo as bem-aventuranças como referência, Jesus passa a fazer a revisão da antiga lei. Ao mencionar "estes mandamentos" Jesus está se referindo às bem-aventuranças que acabara de proclamar. A prática das bem-aventuranças não é assumida por obediência cega, mas por comunhão de amor com Jesus e com os irmãos. No entusiasmo do encontro com a vida plena, os discípulos se empenham em comunicar ao mundo sua experiência de amor.

José Raimundo Oliva

terça-feira, 29 de março de 2011


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”
22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e seus filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que ele pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Nosso Deus é o Deus do perdão

Mateus introduz uma parábola sobre o perdão, apresentando-o como uma reversão da violência presente no Antigo Testamento: "... Caim é vingado sete vezes, mas Lamec, setenta e sete vezes!" (Gn 4,23-24). Jesus revela que nosso Deus é o Deus do perdão. Perdoar, não apenas sete vezes mas setenta e sete vezes (em algumas traduções: setenta vezes sete), isto é, perdoar sem limites. A parábola que se segue, desenvolve-se sob a forma de um drama entre o perdão e a violência. Mais sugestiva para revelar a misericórdia divina é a parábola do filho pródigo. Pela prática da misericórdia mantemos o vínculo da unidade na comunidade e entramos em comunhão com Deus.

José Raimundo Oliva

segunda-feira, 28 de março de 2011

1º Encontro de Espiritualidade do THMR Mossoró/RN

Foi realizado ontem dia 27 de março de 2011 o 1º Encontro Diocesano do Terço dos Homens Mãe Rainha na Diocese de Mossoró/RN. O encontro iniciou às 08h com um café oferecido a todos os participantes de varias cidades pertencente a Diocese.

Após o café o Padre Flavio Augusto Vigário Geral da Diocese e Diretor Espiritual do Terço dos Homens proferiu palestra cujo o tema falava da importância da consciência do homem para preservação do planeta Terra.


Em seguida o nosso Bispo Dom Mariano Manzana que é um grande incentivador do Terço dos Homens manifestava sua alegria em ver o crescimento do apostolado do Terço nos quatros cantos da Diocese, Dom Mariano ainda convidou todos os presentes para participarem da grande Romaria do Terço dos Homens que acontece a cada ultimo domingo do mês de maio ao Santuário do Lima em Patu/RN.



Em um segundo momento, foi apresentado a nova Coordenação Diocesana do Terço dos Homens composta por Ranieri (Coordenador), Nogueira (Vice-Coordenador), Tarzan (Relações Publicas), Leandro (Secretário) e Chiquinho (Tesoureiro) que recebeu total apoio de todos os presentes, ficando a posse para o próximo dia 18 de Abril após a missa da aliança, todos estão convidados.

O encontro teve a participação de mais de 300 homens, contamos ainda com a presença dos padres Severino da Igreja de Nossa Senhora de Fátima e Pe. Elizeu da Igreja de São José.


O encontro foi encerrado com a Missa presidida por padre Severino que fez uma belíssima pregação.

Agradecimento:

Eu José Roberto, França, Morales, Genilson e Marcos Freitas que tivemos a frente da Coordenação Diocesana do Terço dos Homens Mãe Rainha agradecemos a oportunidade que Deus e Mãe Rainha nos concedeu de colaborar para o crescimento deste apostolado. Ao nosso Bispo Dom Mariano e a Padre Flávio que sempre nos incentivou, guiou, orientou e apoiou na caminhada, ao Casal Diocesano do Movimento Rosado e Leni que sempre nos cedeu as instalações da Casa da Mãe Rainha para que pudessemos realizar nossos encontros. Não poderíamos esquecer de agradecer in-memoriam a nossa Saudosa Ir. Aparecida pela sua fidelidade ao Movimento, pela incessante luta em prol da Casa da Mãe Rainha, pela apoio ao Terço dos Homens e que em vida teve seu sonho realizado ao ver a Casa de nossa querida Mãe e Rainha lotada por homens rezando o Terço, queremos agradecer a todos os nossos irmãos pelo apoio, pela dedicação e zelo ao movimento do Terço.

Muito obrigado meu Deus pela missão, pelos amigos, pelas obras realizada em nossas vidas e de nossas famílias, continuaremos unidos a nova coordenação para pescar cada vez mais homens para este apostado que muito agrado o coração de Jesus e de Maria.

SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2011

Evangelho (Lucas 4,24-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Jesus é identificado como um profeta

O texto de Lucas acentua a dimensão controvertida do anúncio de Jesus e justifica o anúncio aos gentios. Jesus é identificado como um profeta. O judaísmo é uma forma tardia da religião de Israel, formado a partir do exílio de Judá. Em Judá já se vivenciava uma religião diferenciada de Israel, centralizada na teologia davídica. Alguma esperança de igualdade e liberdade que animava o Israel antigo foi progressivamente afastada pela realeza e pelo Templo. Elias e Eliseu eram profetas de Israel, tradicionalmente populares. Representavam a defesa daquela esperança. Os dois gentios que acolheram as palavras dos profetas representam o universalismo da salvação. Agora, todos estão apegados ao seu clã religioso, com suas pretensões nacionalistas e irritam-se com Jesus. Jesus passa por eles, para dirigir-se àqueles que acolherão sua mensagem de amor e misericórdia.

José Raimundo Oliva

quinta-feira, 24 de março de 2011

QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2011

Evangelho (Lucas 16,19-31)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai,28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’
30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Denúncia à sociedade dividida

Este texto do evangelho de Lucas é a mais expressiva parábola quanto à denúncia da sociedade dividida, de um lado ricos que tudo usufruem e de outro lado pobres privados dos bens necessários à vida digna. O cenário de fundo, com o juizo final e a condenação do rico e a consolação do pobre aponta para a condenação e a proposta de mudança do sistema sócio-econômico que, hoje, garante a riqueza e o poder de uma minoria, a partir da exploração da maioria excluída, empobrecida e sofredora. Todos, sem exclusões, são convidados a se empenharem nesta mudança, a favor da vida.

José Raimundo Oliva

segunda-feira, 21 de março de 2011

IMAGENS DA 2ª ROMARIA AO SANTUÁRIO DO LIMA EM PATU


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SEGUNDA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2011

Evangelho (Lucas 6,36-38)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Misericordiosos como o Pai é misericordioso

Lucas é o evangelista da misericórdia de Deus. Várias e belas são suas parábolas sobre a misericórdia. Enquanto que Mateus, referindo-se a uma sentença de Jesus, escreve: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48), em Lucas temos: "Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso". Lucas prefere destacar a misericórdia como atributo de Deus do que a sua perfeição. O imperativo, "amai vossos inimigos", é repetido por duas vezes, como prática concreta da misericórdia. A figura do "inimigo" é uma presença constante no Primeiro Testamento. A própria imagem de Deus fica envolvida com o "inimigo" quando se lê no livro do Êxodo (23,2) a mensagem de Javé: "Serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários". Jesus remove a concepção do "inimigo", a qual justifica atitudes excludentes e elitistas, que respaldam a violência e a afirmação do poder.
Deus é bondoso para com os ingratos e os maus. Não lhes inflige castigos e sofrimentos para que se arrependam. Conquista-os pelo amor, pela misericórdia e pela mansidão. Contudo, isto não deve impedir o uso do discernimento para reconhecer as responsabilidades diante do mal praticado. Este discernimento, contudo, não deve levar a um julgamento de condenação. Acima de tudo vigora o perdão e a misericórdia que reanimam a vida.

José Raimundo Oliva

quinta-feira, 17 de março de 2011

QUINTA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2011

Evangelho (Mateus 7,7-12)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! 8Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta.
9Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? 10Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? 11Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 16 de março de 2011

ORIENTAÇÕES SOBRE A QUARESMA

“A Quaresma faz memória do Cristo, em seus quarenta dias pelo deserto, revivendo, na própria experiência, os quarenta anos do povo de Deus também no deserto. Com ele subimos a Jerusalém, percorremos o caminho da cruz, passamos pela morte até chegarmos à nova vida, dom do Pai, pelo Espírito.

Neste tempo, somos chamados a assumir a penitência como método de conversão e unificação interior, como caminho pessoal e comunitário de libertação pascal. É necessário fazer da Quaresma um momento propício para a avaliação de nossas opções de vida e linhas de trabalho, para corrigir os erros e aprofundar a dimensão ética da fé, abrindo-nos aos outros e realizando ações concretas de solidariedade.

É tempo forte de escuta da Palavra, pois através dela vamos conhecer os desejos de Deus e praticar a sua vontade”.

Estamos na quaresma! O espaço da celebração está sensivelmente vazio, sem flores e sem ornamento, apenas ostentando a cor roxa e discreta iluminação.

Nenhum ruído ou sinal de ansiedade por parte de cantores, tocadores e demais ministros e ministras da celebração. Nenhuma improvisação de última hora. O que predomina neste tempo é o silêncio, como um convite à oração.

Em tom solene, mas com pouco instrumento musical, dá-se início ao canto de abertura, cantado fervorosamente por toda a assembléia, enquanto ministros e ministras entram em procissão, trazendo em destaque a cruz (processional).

A atuação de ministros e ministras – conscientes e interiormente centrados no mistério – permite à assembléia participar ativamente, prestar atenção em cada palavra e gesto, apropriar-se e deixar-se impregnar dos elementos que compõem a liturgia quaresmal com seu sentido próprio.

Neste sentido queremos dar algumas orientações.

1. O tempo da quaresma vai da quarta-feira de cinzas até a quinta-feira santa pela manhã.

2. O espaço litúrgico seja despojado e sóbrio. Os vazios e as ausências nos ajudam a esvaziar o coração para preenchê-lo com a Palavra, que é luz para nossos passos e que nos converte. Então não deveremos decorar a Igreja com flores. E para manter esse ambiente despojado NÃO SE DEVE BATER PALMAS DURANTE a quaresma. Deixemo-las para o tempo pascal...

3. Ausência do Aleluia. Durante a Quaresma, a Igreja deixa de proclamar o Aleluia, para entoá-lo solenemente na vigília pascal, enfatizando assim a importância e o caráter festivo da Páscoa.
4. Instrumentos musicais. Os instrumentos musicais são permitidos apenas para sustentar o canto.

5. Momentos de silêncio, principalmente entre as leituras e após a homilia, são importantes.

6. A cor litúrgica da Quaresma é a roxa, que expressa a dimensão maior de penitência e disposição à conversão.

7. Os cantos e melodias expressam o sentido próprio do mistério celebrado; por isso, cuide-se para que não apenas deixem de ser cantados o Glória e o Aleluia, mas que, tanto no conteúdo quanto no ritmo e no uso dos instrumentos, eles sejam uma verdadeira expressão da Quaresma.

8. Podem fazer abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; o jejum e a abstinência são para todos os maiores de idade (quem completou 18 anos) até os sessenta anos.

9. “No Brasil, toda sexta-feira do ano é dia de penitência, a não ser que coincida com solenidade do calendário litúrgico. Os fiéis nesse dia se abstenham de carne ou outro alimento, ou pratiquem alguma forma de penitência, principalmente obra de caridade ou exercício de piedade.

10. A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa, memória da Paixão e Morte de Cristo, são dias de jejum e abstinência.

“A abstinência pode ser substituída pelos próprios fiéis por outra prática de penitência, caridade ou piedade, particularmente pela participação nesses dias na Sagrada Liturgia”.

Boa vivência quaresmal para todos!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Campanha da Fraternidade 2011


Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta.
Lema “A Criação Geme em Dores de parto” (Rm 8,22).

APRESENTAÇÃO

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano, através da Campanha da Fraternidade (CF), um itinerário evangelizador fortemente voltado para a conversão pessoal e comunitária, em preparação à Páscoa. Em 2011, a CF atinge um marco importante pela 47ª vez!

Os objetivos gerais da CF são sempre os mesmos e decorrem da missão evangelizadora que a Igreja recebeu de Jesus Cristo: em vista do mandamento do amor fraterno, despertar e nutrir o espírito comunitário no meio do povo e a verdadeira solidariedade na busca do bem comum; educar para a vida fraterna, a partir da justiça e do amor, que são exigências centrais do Evangelho; renovar a consciência sobre a responsabilidade de todos na ação evangelizadora da Igreja, na promoção humana e na edificação de uma sociedade justa e solidária.

Durante esses quarenta e sete anos, a CF passou por três fases distintas: no início, os temas eram mais relacionados com a renovação da Igreja (1964 e 1965) e a renovação pessoal do cristão (1966 a 1972). Na segunda fase (1973 a 1984), a preocupação era mais voltada para a realidade social mediante a denúncia do pecado social e a promoção da justiça (Gaudium ET Spes, Medellín e Puebla). Na terceira fase (de 1985 até o presente), a Igreja no Brasil propõe temas de reflexão e conversão relativos às várias situações sociais e existenciais do povo brasileiro, que requerem maior fraternidade.

Em 2011 estaremos falando sobre meio ambiente, a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e conseqüências. Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta; Lema “A Criação Geme em Dores de parto”, (Rm 8,22). Não há como não se dar conta que esta campanha esta ligada a Campanha de 2010, ora o fator econômico não esta relacionado à situação de nosso planeta hoje? Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando disso ou não estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe a nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais é do que reações as nossas ações. A Campanha da Fraternidade de 2011, de maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar desta verdade tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta nos dá a oportunidade de como uma família sentarmos juntos e elaborarmos ações para salvar a nossa casa.

Em cada catástrofe seja ela terremotos, inundações, podemos sentir o planeta gemer, e a humanidade fazendo o mesmo, este gemido tem uma conotação de tristeza imensa. Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação podemos transformar estes gemidos de dor em gemidos de amor e de esperança, sim podemos iniciar um período de gestação e após este período em que nos organizaremos com ações que ajudem a preservar o meio ambiente, receberemos de volta um planeta saudável, resgataremos o planeta que nos foi dado por Deus.

Esta campanha não é uma utopia e sim um alerta de que atitudes devem ser tomadas, não por uma minoria, mas por um todo, este planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum.

E para reforçar nossas expectativas aos Gestos Concretos que com certeza surgirão em nossas Paróquias, Sociedade através da conversão individual e coletiva nesta quaresma, sugerimos para nos estimular ao amor fraterno entre irmãos e irmãs comprometidos com o Meio Ambiente, louvarmos ao Senhor como São Francisco de Assis o fez por todas as criaturas que fazem parte da vida planetária.
Que a oração em que São Francisco louva a Deus pelas criaturas, nos inspire novas atitudes e nos ajude a ser transformados pelo Espírito de Deus de modo a resgatarmos atitudes de quem cultiva e cuida do seu jardim, esta obra maravilhosa, que hoje requer socorro dos autênticos filhos de Deus, e de todos aqueles que empreendem ações sinceras e despojadas em favor do planeta.

Fonte: portalkairos.net